Resenha: O Alquimista, de Paulo Coelho

Santiago é um jovem pastor que levava uma vida acomodada e tranquila na pequena cidade da Andaluzia. Ele não possuía muitos sonhos. Queria apenas casar-se com a filha do comerciante da cidade vizinha e viajar pelo mundo. Ao contrário da vontade de seu pai que desejava que ele se tornar-se padre.

Até que um dia, após refletir sobre sua vida, ele decide procurar uma velha cigana capaz de interpretar sonhos. Ele havia tido o mesmo sonho nas últimas noites. O rapaz então contou a velha tudo o que acontecia em seu sonho e pediu que ela o interpretasse. A cigana disse que havia um tesouro enterrado nas Pirâmides do Egito e que ele deveria encontrá-lo. 

Paulo Coelho

Sem saber como ir ao Egito procurar pelo tesouro, o rapaz sentiu-se desanimado e incapaz de acreditar novamente em sonhos. Até que conhece um velho rei que promete ajudar-lhe a encontrar o tesouro. Para isso, Santiago precisaria seguir os sinais que encontrasse pelo caminho.

A partir daí Santiago trilha uma incrível jornada, abandonando sua modesta vida na pequena cidade da Andaluzia, em busca do tão almejado tesouro, onde ele aprende a ouvir o seu coração e a cumprir sua Lenda Pessoal.
Ele conhece um comerciante, um inglês e um alquimista que o ajudam a ver os sinais que levam até esse tesouro.

A viagem em busca de um bem material acaba se tornando uma descoberta do que é mais importante na vida: o amor.

Trecho do livro “O Alquimista”(pág 140):

“Cada homem na face da terra tem um tesouro que está esperando por ele”, disse seu coração. Nós, os corações, costumamos falar pouco desse tesouro, porque os homens já não querem mais encontrá-lo (...). “Então, nós, os corações vamos falando cada vez mais baixo, mas não nos calamos nunca. E torcemos para que nossas palavras não sejam ouvidas: não queremos que os homens sofram porque não seguiram o coração”.

- Por que o coração não conta aos homens que devem continuar seguindo seus sonhos? – perguntou o rapaz ao alquimista.

- Porque, nesse caso, o coração é o que sofre mais. E os corações não gostam de sofrer.

Crítica

Sempre tive curiosidade em ler algum livro de Paulo de Coelho. Queria entender o porquê de tantos livros vendidos no Brasil e no mundo.  O primeiro livro que li foi “Onze minutos”. Me encantei com a história de Maria, uma personagem forte e sofredora e que no fim descobre o verdadeiro amor. Logo em seguida li “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”, é até engraçado que no final do livro eu realmente chorei. Amei o final da história. Me tocou profundamente. Depois li “Brida”, uma história muito interessante sobre magia. O último livro que li de Paulo Coelho foi “O alquimista”, que trás várias lições de vida. 
Se eu pudesse resumir “O Alquimista” em uma palavra seria “inspirador”. É um livro diferente dos quais eu estou acostumada a ler. É um livro de ficção, mas que trás consigo inúmeros ensinamentos que servirão para a vida toda. Paulo Coelho, como sempre, consegue surpreender e inspirar leitores no mundo todo. Não tenho muito o que falar sobre essa obra. Ela fala por si mesma com suas lições de sabedoria sobre o amor e a felicidade. Paulo Coelho, mais uma vez, está de parabéns.

Paulo Coelho é um dos escritores brasileiros mais conhecidos e lidos do mundo, já vendeu mais de 100 milhões de livros. Suas obras já foram traduzidas para mais de 50 idiomas. Além de todo este sucesso, o escritor também é membro da Academia Brasileira de Letras. O Alquimista entrou em 2012 para a lista dos mais vendidos, 45 milhões de exemplares, ocupando a 5º posição, deixando para trás autores consagrados como Dan Brown e Stephanie Meyer.

Editora: Sextante

Autor: Paulo Coelho

Páginas: 176

Literatura Brasileira-Romance